Para mim, existe uma ponte que une dois planetas: O planeta da felicidade e o planeta da hipocrisia humana. Claro, existe para mim. No planeta da felicidade, é onde obviamente a felicidade é a que permanece, e a que mais se manifesta. Porém, nem todos que habitam este lado, precisam ser felizes 25 horas por dia. Ninguém consegue isso. Com exceção dos loucos.
Mas no planeta da hipocrisia humana, habitam aqueles que não se conhecem, não se amam e muito menos, amam alguém. Não amam. Vivem na discórdia, na desunião, na mágoa. Mas ainda assim, existem aqueles que ainda tentam se salvar. Mas agora parando pra pensar, deu pra perceber que às vezes fazemos parte dos dois lados.
Têm aqueles dias que acordamos com a discórdia infiltrada no corpo, e que 98% das coisas dão erradas. É aí que nos encaixamos no planeta da hipocrisia humana, capazes de matar uma formiga, achando que a vida dela vale menos que a minha.
Mas ainda têm aqueles dias, que deveriam ser mais frequentes. Aqueles em que acordamos com o pé direito, e com um sorriso no rosto. Aqueles em que a primeira coisa em que pensamos é em quem amamos, e o primeiro ato do dia, é agradecer à Deus por mais uma chance de recomeçar, e fazer tudo diferente. Não importo se ao decorrer do dia algo vai dar errado, ou vamos quebrar a cara. Pra tudo há um consolo, não é mesmo?
A questão é: Qual é o planeta em que eu quero ficar, e qual é o planeta que eu me encaixo? É preciso refletir pra vida sair do lugar. E é preciso atravessar a ponte todos os dias. Porque fizemos escolhas todos os dias, a todo o momento.
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